Confirmação do rompimento já era esperada após manifestação do governo brasileiro; equipe inglesa vai continuar usando óleo de câmbio nas corridas do Brasil e de A equipe McLaren informou na manhã desta segunda-feira o fim da parceria de patrocínio e desenvolvimento de combustíveis e lubrificantes com a Petrobras. A confirmação do rompimento já era esperada, desde que o governo do presidente da República Jair Bolsonaro manifestou-se contra o compromisso assinado na gestão anterior, de Michel Temer.
A escuderia inglesa seguirá usando nas etapas finais da temporada, no Brasil e em Abu Dhabi, o óleo de câmbio, único produto fornecido pela empresa brasileira – a gasolina chegou a ser desenvolvida, mas nunca chegou a ser usada na pista. No entanto, as logomarcas da petrolífera já deixarão de ser exibidos nos carros de Lando Norris e Carlos Sainz.
A McLaren não revelou os valores da rescisão, apenas que houve um pagamento substancial por parte da estatal brasileira. Ao anunciar a ruptura, o Governo havia informado que o contrato válido até 2023 correspondia a 163 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 840 milhões no câmbio atual) em patrocínio, mas na verdade o valor real é estimado em pouco mais de R$ 51 milhões para esta área.
Os valores para o desenvolvimento de combustíveis e lubrificantes também não foram oficializados por nenhuma das partes. O Cenpes (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras) chegou a finalizar a produção dos combustíveis, mas a equipe vinha usando gasolina da Castrol.
Fonte: Globo Esporte