McLaren anuncia fim da parceria de patrocínio e desenvolvimento de óleo e gasolina com a Petrobras

Confirmação do rompimento já era esperada após manifestação do governo brasileiro; equipe inglesa vai continuar usando óleo de câmbio nas corridas do Brasil e de A equipe McLaren informou na manhã desta segunda-feira o fim da parceria de patrocínio e desenvolvimento de combustíveis e lubrificantes com a Petrobras. A confirmação do rompimento já era esperada, desde que o governo do presidente da República Jair Bolsonaro manifestou-se contra o compromisso assinado na gestão anterior, de Michel Temer.

  • Reconhecemos a importância da McLaren no automobilismo global e estamos muito satisfeitos com os resultados entregues durante os dois anos de nossa parceria. O projeto permitiu à Petrobras desenvolver gasolina e lubrificantes de alta tecnologia por meio de pesquisas com novas matérias-primas e testes realizados em condições extremas. O desenvolvimento tecnológico será utilizado em lubrificantes e combustíveis. Vemos na McLaren um compromisso com a inovação e também a possibilidade de futuras parcerias – disse Roberto Castello Branco, CEO da Petrobras.

A escuderia inglesa seguirá usando nas etapas finais da temporada, no Brasil e em Abu Dhabi, o óleo de câmbio, único produto fornecido pela empresa brasileira – a gasolina chegou a ser desenvolvida, mas nunca chegou a ser usada na pista. No entanto, as logomarcas da petrolífera já deixarão de ser exibidos nos carros de Lando Norris e Carlos Sainz.

  • Gostaríamos de agradecer à Petrobras por sua parceria e apoio. Temos muito respeito por suas capacidades técnicas e científicas e não há dúvida de que os técnicos da empresa fizeram um progresso substancial no tempo em que trabalhamos juntos. Desejamos a todos da Petrobras todo o sucesso e esperamos vê-los de volta ao esporte novamente no futuro – disse o CEO da McLaren, Zak Brown.

A McLaren não revelou os valores da rescisão, apenas que houve um pagamento substancial por parte da estatal brasileira. Ao anunciar a ruptura, o Governo havia informado que o contrato válido até 2023 correspondia a 163 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 840 milhões no câmbio atual) em patrocínio, mas na verdade o valor real é estimado em pouco mais de R$ 51 milhões para esta área.

Os valores para o desenvolvimento de combustíveis e lubrificantes também não foram oficializados por nenhuma das partes. O Cenpes (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras) chegou a finalizar a produção dos combustíveis, mas a equipe vinha usando gasolina da Castrol.

Fonte: Globo Esporte

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