O ano de 2023 pode ser considerado um ano histórico para o mercado fonográfico brasileiro. Afinal de contas, cerca de R$ 2,9 bilhões foram faturados durante o ano passado e as plataformas de música via streaming — Spotify, YouTube Music, Deezer e Apple Music são alguns exemplos — ficaram com 87,1% de toda a receita do setor. Esse e mais outros dados sobre o crescimento do mercado de música no Brasil podem ser encontrados no relatório Mercado Fonográfico Brasileiro 2023, da Pro-Música.
O país se mantém entre os maiores mercados produtores e consumidores de música do mundo e ocupa a nona posição no ranking da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). Outro ponto de destaque do relatório da Pro-Música — entidade que representa as gravadoras e principais empresas setorizadas no ramo musical do Brasil — é o levantamento das faixas mais acessadas pelos ouvintes nos principais aplicativos de streaming. Leão, de Marília Mendonça, Nosso quadro, de Agroplay e Ana Castela, e Erro gostoso (ao vivo), de Simone Mendes, são as três canções mais executadas via streaming no ano passado. A lista completa pode ser acessada no site da Pro-música.
Vale salientar que 2023 foi o ano de retorno das mídias físicas, como CDs, cassetes e vinis. Esses últimos são os responsáveis pelo faturamento de R$ 11 milhões. Os discos de vinil, inclusive, superaram os CDs em popularidade e foram o formato de mídia física mais vendido em 2023.
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Receba notícias no WhatsApp
Receba notícias no Telegram